Ir-te
Não sorrias assim. Por favor não sorrias assim. Esse sorriso dá-me tesão. Tu não sabes o tesão que esse sorriso me dá. O que esse sorriso me faz. Tu não sabes o que me fazes com esse sorriso.
A verdade é esta: o teu sorriso fode-me. Fode-me todo, sem apelo nem piedade. Quando te vejo sorrir assim só penso em comer-te o sorriso. Comê-lo à bruta (será possível comer-te o sorriso sem que tu o percas?) com a certeza de um bicho.
Sabes quantas e quantas vezes adormeço com o teu sorriso a palpitar-me por baixo dos lençóis? Sabes quantas vezes me toco, imaginando sorrisos em vez de mãos, dentes em vez de veias, lábios em vez de dedos? Se sabes, não sorrias. Se não sabes, por favor pára de sorrir assim. Ou então deixa-me ir-te ao sorriso.
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